13 nov, 2018 - 13:00
A autarquia de Miranda do Corvo espera ter, ainda esta terça-feira, uma solução para as três famílias de refugiados sírios que estão a viver no concelho sem acesso a água nem a eletricidade.
"Provavelmente, será realizada ainda hoje uma reunião entre a entidade de acolhimento, a Segurança Social e o município para tentar encontrar uma solução”, diz à Renascença o presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista.
O autarca reconhece que a situação é grave e que se trata de um “problema humanitário”.
As famílias estão sem água nem eletricidade em casa, depois do corte ordenado pela Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional - a entidade que ficou responsável pelo acolhimento destas pessoas
Miguel Baptista diz não saber porque razão estas famílias ainda não conseguiram garantir autonomia financeira, mas adverte para as dificuldades que têm na procura de emprego.
Já a Plataforma de Apoio aos Refugiados diz que as instituições têm feito um grande esforço para apoiar os refugiados, mesmo depois do período de 18 meses estabelecido pelo programa de apoio.
O coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, André Costa Jorge, garantiu à Renascença que “a maior parte das famílias consegue, ao final do período de acolhimento, entrar em processos de autonomização”.
Neste momento, 24 famílias das 31 que pertenciam ao programa encontram-se com autonomia financeira “com um ou dois membros do agregado familiar a trabalhar”, assegura o diretor da plataforma.