16 nov, 2018 - 07:06
São mais de 60 anos de trabalhos mostrados através de plantas, maquetes originais, fotografias e esboços, presentes na exposição “O Território da Arquitectura. Gregotti e Associati”.
A exposição, que já foi apresentada em Milão, mostra também outra faceta de Gregotti. "A obra que associamos ao Centro Cultural de Belém estende-se a todo o mundo e em múltiplas dimensões. Não é uma obra construída, é uma obra intelectual", explica André Tavares, programador da Garagem Sul do CCB.
No âmbito das comemorações dos 25 anos do CCB, além desta exposição sobre o autor do projeto, está programado o lançamento de um livro. A edição, coordenada pelo arquiteto Nuno Grande, olha para o passado e o futuro do centro, numa altura em que está prevista o alargamento do edifício.
Elísio Summaviele, presidente do conselho de administração do CCB, alerta que a zona ocidental da cidade precisa de "ser mais vivida".
"Para além das filas intermináveis dos Jerónimos durante o dia, depois das 19h00 só há os espetáculos do CCB. A construção dos novos módulos vai criar novos pólos de atração nesta zona da cidade, o centro já está demasiado sobrecarregado", diz à Renascença o antigo secretário de Estado da Cultura.
O alargamento do edifício do CCB prevê a construção de um hotel e uma zona comercial.