Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Dispositivos médicos com defeito? "Portugueses podem estar tranquilos", diz Infarmed

26 nov, 2018 - 15:42

Autoridade do Medicamento reage à notícia segundo a qual milhões de doentes são sujeitos a próteses testadas de forma inadequada, que podem levar à morte.

A+ / A-

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) garante estar atenta ao que se vai passando com os dispositivos médicos, como próteses e “peacemakers”.

É a reação à notícia de que, na última década, morreram 83 mil pessoas e milhões de outras estão em sofrimento por causa de dispositivos médicos defeituosos, autorizados a entrar no mercado, apesar de regras negligentes nos testes e falta de transparência.

“Os portugueses podem estar tranquilos”, garante o Infarmed ao jornal “Público”, acrescentando estar atento, “como toda a rede europeia de vigilância de dispositivos médicos, aos problemas que ocorrem noutros países”.

“Em Portugal, o panorama tem sido muito tranquilo”, adianta ainda a mesma fonte.

A notícia dos dispositivos médicos defeituosos decorreu de uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas, que expõe falhas na regulação de aparelhos médicos como “pacemakers”, ancas artificiais, contracetivos e implantes mamários – alguns dos quais não foram testados em pacientes antes de serem autorizados a entrar no mercado.

Como consequência, estes dispositivos causaram lesões e levaram a que muitos doentes fossem submetidos a operações de acompanhamento. Alguns chegaram mesmo a perder a vida. Os doentes em causa não foram alertados para os perigos.

Em Portugal, têm-se registado alguns casos de ruturas de implantes mamários – 80, nos últimos anos, que envolveram 67 mulheres. Em causa estava a utilização de um gel de silicone ilegal.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Carlos
    27 nov, 2018 Campo 15:09
    Os "Portugueses" ou as PORTUGUESAS??
  • Belmiro
    27 nov, 2018 Azevim 14:55
    Elas andam com grandes bóias, depois os homens apertam demais e as bóias rebentam! É chato...

Destaques V+