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Monchique. Quatro meses depois está praticamente tudo por fazer

30 nov, 2018 - 09:48

A recuperação pós-incêndios emperrou na burocracia e as candidaturas deverão ter “cortes muito grandes”.

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Os proprietários das mais de 50 casas destruídas e os agricultores de Monchique queixam-se da demora nos apoios do Estado. O presidente da Câmara, Rui André, aponta o dedo à burocracia.

“Fizemos algumas candidaturas, estamos a aguardar a sua aprovação, infelizmente já demoraram muito tempo. Quando se fala em ações de estabilização de emergência, que deveriam ter sido feitas antes das primeiras chuvas para estabilizar os terrenos, passados estes meses, ainda a nossa candidatura não foi aprovada”, critica.

Rui André adianta que o concelho fez “candidaturas na ordem dos três milhões de euros”, mas existe uma forte probabilidade de o montante a ser aprovado ser menor.

“Até agora, a informação que temos é que haverá a intenção de aprovar essas candidaturas, mas com cortes muito grandes”, indica o autarca.

Esta sexta-feira, termina o prazo para candidaturas aos apoios destinados aos agricultores que sofreram prejuízos nos incêndios de Monchique, em agosto.

Comentários
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  • Filipe
    30 nov, 2018 évora 13:31
    Para fazer como assim ? Se os proprietários de apartamentos ou moradias em propriedade horizontal são por lei obrigados a terem seguros de incêndio onde hoje se adquire o denominado Multiriscos , praticamente em 100.000 euros cobertos fica por 10 euros mensais , porque razão essa gente do rural não obrigam a terem seguros ? Querem ver agora quem paga tem pagar a essa gente que ainda por cima fazem de propósito para terem casas novas e bens a custo zero ? Vão trabalhar . E , resta saber em outros locais que pagaram casas a fundo perdido se ainda receberam a dobrar ou triplicar ou a quadruplicar alegados fundos , uns dos seguros outros da caridade do povo . Não queiram mas é ver bem pelas entrelinhas .

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