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Enfermeiros “não vão desistir da luta". Greve pode ir além do fim do ano

03 dez, 2018 - 12:08

Paralisação está a provocar o adiamento de cerca de 500 cirurgias programadas por dia, de acordo com dados dos sindicatos.

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Os enfermeiros admitem prolongar a greve em blocos operatórios, que está em curso até ao fim do mês, e garantem que "não vão desistir da luta", segundo o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros.

"Cada vez os enfermeiros estão mais determinados em manter esta luta e só vamos parar quando o Governo, de facto, assumir um compromisso sério de negociação com os enfermeiros", declarou o presidente do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (Sindepor), Carlos Ramalho, enquanto participava numa ação de protesto junto ao hospital Santa Maria, em Lisboa, um dos cinco hospitais onde decorre a greve de mais de um mês em blocos operatórios.

O sindicalista disse ser "muito provável" que os sindicatos prolonguem esta greve ou emitam novo pré-aviso de greve no fim desta paralisação, que termina a 31 de dezembro, e está a provocar o adiamento de cerca de 500 cirurgias programadas por dia, de acordo com dados dos sindicatos.

"Os enfermeiros já estão a programar outras formas de luta. Não vamos ficar por aqui", declarou o presidente do Sindepor à agência Lusa, indicando que a greve regista uma adesão de "quase 100%".

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde emitiu uma nota onde dava conta de parte do parecer pedido sobre a greve dos enfermeiros ao conselho consultivo da Procuradoria-geral da República. O parecer considera que a convocatória da greve é lícita, mas alerta que caso caiba a cada enfermeiro decidir o dia, hora e duração da greve, o protesto é "ilícito".

Sobre este parecer, o presidente do Sindepor considera que é favorável, que mostra que a greve é legal e legítima, embora sublinhe que não se conhece a totalidade do documento.

A atual greve às cirurgias em blocos operatórios de cinco hospitais públicos surgiu inicialmente de um movimento de enfermeiros que recorreu a um fundo solidário de recolha de dinheiro para compensar os profissionais que façam greve e percam o salário.

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  • Ana
    03 dez, 2018 lisboa 14:33
    Primeiro resta tornar publico quem contribuiu para o fundo segundo esta arrogância e ameaças podem e deviam já ter sido paradas com requisição civil por tempo indeterminado.Os doentes estão revoltados e de luto,o herario publico de todos a ver cofres a esvaziar e o governo a assobiar para o lado.Com a saúde não se brinca desta forma,avante sociedade civil já que o estado se demitiu surjam coletes amarelos pelos nossos doentes.
  • Filipe
    03 dez, 2018 évora 12:42
    Talvez esteja em mente injetarem veneno nos doentes indefesos acamados , pois se tudo o que tem feito tem altamente prejudicado a saúde de crianças e todos aqueles que esperam uma condição de saúde melhor , só já falta essa atitude e bem capaz sejam eles do fazer , não era só Josef Mengele que tinha essa capacidade desumana , andam por aí espalhados muitos genes dementes . Se fosse Primeiro Ministro já tinha ordenado instauração de processos disciplinares a todos aqueles enfermeiros e enfermeiras que descriminaram os doentes e os escolheram , tal como existia a triagem na entrada dos Campos de Concentração Nazi . O efeito só pode ser um : Expulsão e processo crime por abandono de funções se existirem pessoas com a sua sua afetada ou complicações daí resultantes . Uma lista deve ter o Ministério competente de todos os enfermeiros e enfermeiras que emigraram e se quiserem voltar para o lugar dos exonerados , que voltem , sejam bem vindos . Uma coisa é certa , em Portugal ainda hoje se queixam as entidades auxiliadoras que a pobreza e pedidos de ajuda tem aumentado , não terão direito também estes a fazerem uma greve ? Ou as greves hoje só são feitas de maneira a prejudicar todos os que não podem fazer greves ? Vão trabalhar , pois se existem hoje ainda listas de espera na saúde , com a enorme evolução da tecnologia , sabendo que Portugal perde todos os anos população e as doenças as mesmas , é devido à extrema incompetência de quem administra a saúde ao povo .

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