11 dez, 2018 - 09:26
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Os hospitais privados estão disponíveis para realizar cirurgias adiadas pela greve dos enfermeiros, garante à Renascença o presidente da Associação de Hospitalização Privada.
Óscar Gaspar diz que ainda não recebeu qualquer contacto nesse sentido da parte do Ministério da Saúde, mas deixa as portas abertas.
“Em casos particulares, como aquele que agora estamos a passar, seria natural que houvesse um reforço da colaboração entre os hospitais do Serviço Nacional de Saúde e os hospitais privados. Ainda não houve esse contacto e também é verdade que nós não o fizemos de foram ativa, mas o que posso afirmar é que existe disponibilidade da nossa parte para colaborar”., garante.
A greve dos enfermeiros, em curso desde o dia 22 de novembro, já obrigou ao cancelamento e adiamento de mais de cinco mil cirurgias, muitas delas pediátricas e oncológicas.
Face aos efeitos que o protesto está a provocar em vários hospitais públicos, há já quem fale na hipótese de o Governo avançar para a requisição civil. A bastonária da Ordem dos Enfermeiros considera que, antes disso, há passos a dar, nomeadamente à mesa das negociações.
Os enfermeiros reivindicam melhores condições de trabalho, mas sobretudo a definição da categoria de enfermeiro especialista.
Os serviços mínimos foram definidos por uma comissão arbitral, mas não estão a ser suficientes para resolver as situações graves.