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​Governo não mexe na contagem do tempo de serviço dos professores

20 dez, 2018 - 12:32 • Eunice Lourenço com Redação

Sindicatos querem que sejam contados quase nove anos e meio de serviço. Ministério da Educação conta apenas dois anos, nove meses e 18 dias.

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Confirma-se a indicação que tinha sido deixada pelo Ministério da Educação no início da semana. O Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira a contagem do tempo de serviço dos professores nos mesmos moldes em que já o fez em outubro. Ou seja, vai contabilizar apenas dois anos, nove meses e 18 dias de todo o tempo que esteve congelado durante o período da “troika”.

Mantém-se assim tudo na mesma, apesar da renegociação que, entretanto, foi imposta pelo Parlamento, em novembro.

No início desta semana, depois da reunião de negociação suplementar, o Ministério da Educação emitiu um comunicado no qual critica “a posição de intransigência das estruturas sindicais, que não apresentaram qualquer proposta que permitisse aproximar as posições entre as partes”.

Em outubro, quando foi aprovada pela primeira vez a contagem do tempo de serviço dos professores, o Governo previu que a reposição do tempo de serviço fosse paga entre 2019 e 2023, num esforço financeiro de 750 milhões de euros. Os sindicatos reivindicam a contagem total do tempo que esteve congelado, ou seja, nove anos, quatro meses e dois dias.

A FENPROF organiza esta quinta-feira uma marcha de protesto que terá como destino a Presidência do Conselho de Ministros, local onde se realiza habitualmente o Conselho de Ministros.

Comentários
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  • Professor
    20 dez, 2018 Lisboa 18:53
    É preciso ideias novas. Ideias que a plataforma da CGTP e o Mário Nogueira, já não podem dar, viciados que estão nas mesmas taticas, de greves de 1 dia, manifs inofensivas, greves a avaliações que eles próprios sabem que serão derrotadas pois eles deixaram o sistema construir leis feitas de propósito para tornear essas taticas antigas, e eles não têm tola para aparecer com truques novos. E falo só da greve às avaliações pois aos exames, só o novo sindicato STOP a declarou. A plataforma sindical dos sindicatos do sistema, declarou greve a anos escolares que não têm exames e no colégio arbitral que o governo engendrou, o elemento designado por eles, votou ao lado do governo e contra os professores e o STOP, que além de nem ter sido incluído nas negociações, foi "entalado" pela plataforma que não admite sindicatos novos sem agenda política conveniente, a nadar no seu lago. Por isso digo que não é com esta plataforma sindical nem com as palhaçadas do Nogueira, que nós professores, veremos a nossa situação melhorar.
  • Petervlg
    20 dez, 2018 Trofa 16:38
    Os professores devem agradecer, por causa desta situação ao PS, PCP e BE . É os políticos que temos, pessoas sem qualquer caracter
  • Alves
    20 dez, 2018 Portimão 15:57
    Eu também concordo, BASTA! Basta de regalias! Basta de mordomias! Basta de chantagem! Têm um emprego garantido para toda a vida e ainda reclamam?! Para que querem aumentos e mais aumentos? Para pagarem os empréstimos da Cofidis, os empréstimos do BES, os empréstimos da Dona Branca?! Deixai de viver à grande e à francesa! IDE TRABALHAR!!
  • É o que vamos ver
    20 dez, 2018 5 de Outubro 14:45
    A dita renegociação imposta pelo parlamento foi uma farsa, equivalente à farsa das "negociações-imposições" do governo Costa. Quisesse a tal "coligação negativa" resolver verdadeiramente o problema e teria bastado votar num dos projectos que dizia textualmente que "em caso de fracasso das negociações haveria contagem integral do tempo de serviço - os tais 9 anos e picos - faseada em 7 anos", coisa que todos os Sindicatos aceitaram. Em vez disso, preferiram a farsa de votar por algo que sabiam não ia resultar, mas assim, acham que nos enganam e que vão conseguir votos por esse logro. E intransigência é a do governo que impõe as suas ideias e ou é assim ou não é nada. Mas se o Costa sorridente acha que vai ganhar, ele que Espere pelos próximo 3º período e exames: é que há um precedente de acordão em Tribunal a julgar os "serviços mínimos" ilegais em Educação. Ou seja: quando nos exames e avaliações o governo-Costa lançar mão do mesmo golpe do ano passado, vai ver o nosso dedo do meio, e oxalá ponha processos disciplinares a todos. Vai tudo para tribunal e as notas saem quando o último recurso for julgado ... daqui a 10 anos. Se sairem...

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