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Guardas prisionais desmentem ministra. É o Ministério da Justiça que está em silêncio

09 jan, 2019 - 16:29

Sindicalistas ameaçam com novas greves caso não as negociações não acelerem.

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O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) desmente a ministra da Justiça, Francisca Van Dunnen, que acusa os sindicalistas de não responderem às propostas da governo.

O dirigente Jorge Alves diz que o Ministério da Justiça enviou um e-mail a 20 de dezembro, que, como não chegou à posse do sindicato, foi reenviado a 3 de janeiro e, garante, houve resposta no dia a seguir

“Na primeira resposta, colocaram três situações, mas não desenvolveram: atual tabela da PSP, a promoção de 103 guardas principais, e a contratação de uma empresa externa para a avaliação do guarda prisional”, afirma Jorge Alves.

Alves diz que na missiva enviada à ministra, o sindicato aceitava as três questões, mas “em cada uma delas perguntámos como é que se desenvolviam”.

“Queremos que ponham por escrito como contavam materializar a aplicação da tabela [eu equipara à PSP], se nos que passam de nível e começam a contar do zero”, identifica.

Jorge Alves afirma que desde dia 4 de janeiro que "não temos resposta”. “Do ministério, até agora, nada”, afirma à Renascença.

Para o sindicalista, “há uma enorme falha entre a secretária de Estado e a ministra”.

O SNCGP afirma que se não houver diálogo “vamos ter de pensar em novas formas de luta”.

“Não queremos estar a negociar com ameaças de greve, mas eles não podem dizer que a bola está do nosso lado porque não está”, sintetiza.

Esta quarta-feira no Parlamento, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunnen, acusou os sindicalistas de não responderem às propostas do governo.

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