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Portugal vai reforçar armamento das tropas na República Centro-Africana

18 jan, 2019 - 17:28 • Ana Rodrigues com Redação

Em declarações à Renascença, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, garantiu que, e apesar da intensidade dos combates em Bambari, "não estamos a pensar em mais reforço de pessoal".

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O aumento dos confrontos na República Centro-Africana envolvendo militares portugueses vai obrigar a um reforço do armamento.

Esta tarde, em declarações à Renascença, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas deu conta da intensidade dos combates em Bambari.

Uma situação que segundo o almirante Silva Ribeiro justifica o envio de munições e equipamento tecnológico, como é o caso dos drones.

"Não estamos a pensar em mais reforço de pessoal. Estamos, evidentemente – porque tem, por exemplo, havido um grande consumo de munições –, a pensar reforçar as munições. Vamos ter que enviar algum tipo de armamento tecnologicamente mais sofisticado, por exemplo drones, para darem capacidade de visão e de antecipação das ameaças que [os militares] vão enfrentando nas deslocações que fazem”, explicou o almirante Silva Ribeiro.

Portugal participa na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (Minusca) desde o início de 2017, com uma companhia de tropas especiais, a operar como Força de Reação Rápida, comandada pelo tenente-general senegalês Balla Keita.

Portugal tem 230 militares empenhados em missões na República Centro-Africana, dos quais 180 na Minusca -- uma companhia de paraquedistas e elementos de ligação -- e 50 na Missão Europeia de Treino Militar-República Centro-Africana (EUMT-RCA).

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