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“Que os transportes funcionem”, pede BE. Catarina Martins fez a travessia do Tejo

31 jan, 2019 - 12:00 • Carla Fino , Marta Grosso

Durante a viagem, a coordenadora do Bloco de Esquerda falou da nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos.

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“Para o transporte coletivo ser verdadeiramente uma opção, é preciso que os transportes funcionem”, afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda, esta quinta-feira de manhã, à saída do cais de embarque do Cais do Sodré.

Catarina Martins fez uma viagem no rio Tejo e pede mais investimento no transporte fluvial.

“O contrato de concessão com a Transtejo não foi assinado, não foi renovado, já devia ter sido renovado. Está atrasado e do nosso ponto de vista isso é perigoso”, começou por dizer para logo defender que “precisamos urgentemente de fazer duas coisas: assinar o contrato de concessão e garantir que o contrato de concessão tem mais investimento”.

“Hoje, fizemos a travessia de barco e todas as pessoas com quem falei me disseram que o problema é que, às vezes, nem há barco. Tivemos sorte, fizemos a travessia de um lado para o outro sem nenhum problema, mas tantas vezes há barcos emprestados, barcos avariados e esta travessia, que é essencial a milhares de pessoas todos os dias, não está assegurada”, destacou.

Catarina Martins defende, por isso, uma melhor política de transportes que inclua uma “redução dos passes de transporte para todo o país”.

"É importantíssima a redução dos passes. Vai dar mais rendimento disponível a muitas famílias em Portugal, lutamos muito por isso. Deve ser estendido a todo o país e hoje à tarde é o momento de tomar essa decisão: aprovar o projeto do Bloco para que haja em todo o país a redução do preço tarifária", disse aos jornalistas.

Durante a viagem, a coordenadora do BE foi confrontada com uma pergunta sobre a comissão parlamentar de inquérito aos empréstimos ruinosos da Caixa Geral de Depósitos e considerou que é fundamental que a nova comissão recue até ao ano 2000.

"Ir até ao ano 2000 é para nós essencial para se perceber a história da crise financeira e da forma como milhares de milhões de euros desapareceram no nosso país", insistiu.

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