09 fev, 2019 - 13:41 • Henrique Cunha
Foi duas semanas depois de uma operação à anca que Patrícia descobriu que estava grávida de cinco semanas. Pensou interromper a gravidez e diz que “chegou a ser aconselhada no hospital a avançar para a interrupção voluntária”. A Ajuda das Associações apoio à Vida e Vida Norte alteraram a sua decisão.
Hoje a filha tem vinte meses e Patrícia tem uma mensagem para todas as mulheres: "Que não recorram logo, em primeira instancia à interrupção voluntária da gravidez. Que tentem sempre uma entidade, uma associação que as ajude, e as possa ajudar a vida com outros olhos”. Para Patrícia “há mais caminhos"
As duas instituições - apoio à Vida e Vida Norte - apoiam atualmente cerca de 500 mulheres. Um número que para o Presidente da Apoio à Vida, Manuel Faria Blanc "Só não é superior porque infelizmente há quem ainda desconheça o trabalho que nós fazemos e pensam não existe alternativa a não ser interrupção voluntária da gravidez"
Os vinte anos de existência das duas associações inspiraram o tema do Seminário realizado este sábado no Porto.
Isabel Pessanha Moreira da “Vida Norte diz que não havia melhor maneira de começar o novo ano. “Achamos que não podia ser mais oportuno do que começar o ano por refletir um tema que nos é tão caro e que é a razão da nossa existência”, referiu Isabel Pessanha Moreira que lembrou a razão de existência das duas entidades: “Estar disponíveis a apoiar mulheres que perante uma situação de uma gravidez não planeada se deparam com um momento de fragilidade e precisam de ser apoiadas pela sociedade".