13 fev, 2019 - 22:59 • Vítor Mesquita
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) está preocupada com a possibilidade de não haver aulas do 12º ano no terceiro período ou de não haver avaliações finais.
Em declarações à Renascença, o presidente da Confap, Jorge Ascensão, apela a um entendimento entre Governo e professores.
“Estamos preocupados perante a possibilidade de não haver aulas no terceiro período, que é um período fundamental, nomeadamente para a avaliação e para aquilo que são as decisões de futuro, sobretudo, nos jovens do 12º ano. O Governo e o Ministério da Educação têm de encontrar uma solução em que possam dialogar e garantir que as escolas possam desenvolver o seu trabalho”, apela Jorge Ascensão.
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, admite que os professores podem não dar notas e fazer greve às aulas no terceiro período, se o Governo se recusar a negociar a devolução do tempo de carreira.
“Há uma forma de evitar um final dramático de ano letivo que é o de o Governo negociar esta matéria, como está obrigado por lei, ainda no 2.º período. Se o fizer penso que o ano pode estar salvo”, alertou Mário Nogueira.
O responsável falou em nome da plataforma que reúne as dez organizações sindicais representativas dos professores, no final da reunião no parlamento com a coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins.