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Ministro. Negociações com professores começam nos “próximos vindouros dias”

15 fev, 2019 - 15:38

"É agora oportuno", diz o ministro Brandão Rodrigues, iniciar "essa negociação que está inscrita no OE".

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O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse, esta sexta-feira, que as negociações com os professores sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2019 começam nos "próximos vindouros dias", garantindo que o Governo se vai sentar à mesa com “boa-fé".

Em Braga, à margem da cerimónia da atribuição do doutoramento "honoris causa" pela Universidade do Minho ao ex-ministro da Justiça Laborinho Lúcio e a frei Bento Domingues, o ministro Tiago Brandão Rodrigues disse que "chegou o tempo" de cumprir o estipulado no OE 2019 e negociar em concertação social com os docentes.

"Nos próximos vindouros dias teremos essa negociação que está inscrita no OE e que dissemos que iríamos fazer e cumprir", anunciou o governante.

Segundo Tiago Brandão Rodrigues, "chegou o tempo, é agora oportuno" e o Ministério da Educação está a falar com o Ministério das Finanças “para acertar agendas” para se poder concertar, depois, com os sindicatos.

Sobre o ponto de partida do Governo para a negociações com os professores, que continuam a exigir que lhes seja reconhecido o tempo de serviço congelado de nove ano, quatro meses e dois dias, Tiago Brandão Rodrigues disse que parte para a mesa negocial de "boa-fé".

"O Governo parte para estas negociações como sempre parte para todas as negociações, sempre com boa-fé negocial. É assim que faremos também esta negociação, sempre com boa-fé e para fazer a concertação negocial que se faz com os sindicatos que representam os trabalhadores e é importante estar nessa mesa com os sindicatos", afirmou.

Quanto ao impacto da greve da Função Pública, jornada de luta que cumpre hoje o seu segundo dia, nas escolas, o ministro da Tutela não quis comentar: "É uma greve da Função Publica, não é especificamente dos professores. Não vou fazer nenhum comentário específico relativamente a facto dos professores a fazerem e sabemos que nas nossas escolas não temos equipas só de professores", referiu.

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  • Professor
    15 fev, 2019 5 de outubro 21:15
    A ver se adivinhamos a proposta do governo de negociação de boa-fé: é a de 2 ou 3 anos em vez da dos 9 anos - que já foi implementada na Madeira e nos que entraram em 2011 - ou seja, a mesma que já foi rejeitada vezes sem conta

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