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Clínicos de Medicina Geral e Familiar preocupados com "fuga" para a Galiza

28 fev, 2019 - 11:50 • André Rodrigues

O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar vê um lado positivo: o reconhecimento da "qualidade e excelência da nossa formação médica".

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O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Rui Nogueira, mostra-se preocupado com o fenómeno de "fuga" de profissionais de madicina para a Galiza.

Se, por um lado, Rui Nogueira olha "com satisfação o facto de os médicos portugueses serem bem acolhidos e desejados no estrangeiro, confirmando a qualidade e a excelência da nossa formação médica", por outro lado, diz que há uma "ameaça ao SNS português, que já tem ameaças que chegue".

Confrontado com as promessas de empenho por parte da tutela, Rui Nogueira lembra que "o Governo anunciou que o objetivo para este ano era a criação de 20 novas Unidades de Saúde Familiar, quando o país precisa de 200".

Para agravar o quadro, o presidente da APMGF reconhece que "Portugal não tem qualquer hipótese de concorrer com as condições de trabalho oferecidas na Galiza", região onde, em muitos produtos e serviços, "o custo de vida é mais reduzido".

Rui Nogueira diz, por isso, que a solução está numa melhor organização: "Ou conseguimos criar condições mais atrativas para os nossos colegas ou, então, vamos vê-los partir para outros países.

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