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Greve inédita de mulheres contra a discriminação

08 mar, 2019 - 08:03 • Lusa

Protesto feminista abrange o trabalho laboral, as tarefas domésticas e até o consumo. Estão previstas concentrações em 14 cidades.

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A inédita Greve Feminista marca o Dia Internacional da Mulher, que se assinala esta sexta-feira, com cinco sindicatos com pré-avisos emitidos para a paralisação que a organização espera que seja uma "greve social" e um momento de reflexão.

A Greve Feminista, uma organização da Rede 8 de Março, um coletivo de organizações feministas, vai estar por todo o país, em Albufeira, Aveiro, Braga, Chaves, Coimbra, Lisboa, Porto, Viseu, Amarante, Vila Real, Évora, Fundão, Covilhã e São Miguel, nos Açores, entre manifestações e uma greve social.

Em declarações à agência Lusa, uma das responsáveis pela organização confessou haver uma "forte expectativa" em relação ao evento marcado para sexta-feira para que a "ruas se encham de pessoas, sobretudo de mulheres".

De acordo com Andreia Peniche, e na perspetiva da Rede 8 de Março, "está criado o momento para que as pessoas percebam que é na rua que podem fazer uma demonstração de força da importância da agenda feminista".

Explicando que a greve feminista internacional se divide entre greve ao trabalho laboral, greve ao trabalho doméstico, greve estudantil e greve ao consumo, Andreia Peniche disse também que não se trata de uma greve tradicional, mas sim de uma greve social, em que se pretende olhar para o quotidiano das mulheres e perceber as várias discriminações de que são alvo, procurando uma solução global.

A esta greve social aderiram cinco sindicatos nacionais: SNESUP (Sindicato Nacional do Ensino Superior), STCC (Sindicato dos Trabalhadores de Cal Center), SIEAP (Sindicato das Indústrias, Energia, Serviços e Águas de Portugal), STSSSS (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social) e STOP (Sindicato de Todos os Professores).

A manifestação em Lisboa está marcada para a Praça do Comércio, às 17h30, e vai contar com a presença o primeiro-ministro, António Costa, e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

A Maré Feminista está também marcada para o Porto, às 18h00.

Comentários
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  • Jonas
    09 mar, 2019 Porto 15:40
    Até digo mais, a foto é obra da extrema direita!! Tudo não passa de uma montagem para denegrir a CGTP... Ai Agostinho... isto é que vai uma crise!!
  • Digo eu
    09 mar, 2019 Lisboa 10:32
    Greve que diga-se de passagem, foi um rotundo fracasso. Porque não têm razão? Não, porque para terem verdadeiro sucesso, mais do que um complexo edifício legalista, precisam do apoio dos Homens. Sim, dos Homens que são a "outra parte" da espécie e que sem eles o Mundo (também) pára. E (ainda) não o têm por causa de algumas radicais barulhentas, para quem os homens não são parceiros nem complemento, mas o alvo a abater.
  • Augusto
    08 mar, 2019 Lisboa 20:31
    A foto é muito mal escolhida, a CGTP, não teve nada a ver com as manifestações de hoje, e até se demarcou delas.

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