12 mar, 2019 - 12:05 • Lusa
Portugal apresentava, em 2017, um indicador de fecundidade de 1,38 nascimentos por mulher – a sexta taxa mais baixa da União Europeia (UE) e um número muito abaixo do nível mínimo de renovação da população (2,1), segundo o Eurostat.
Dados do gabinete estatístico europeu revelados nesta terça-feira indicam que a idade média da mulher aquando do nascimento do primeiro filho foi, em Portugal, de 29,6 anos, acima da média da UE (29,1).
Portugal apresentava também a sexta maior taxa de mulheres que são mães pela primeira vez depois dos 40 anos (4,3%), depois de Espanha (7,4%), Itália (7,3%), Grécia (5,6%), Luxemburgo (4,9%) e Irlanda (4,8%).
A média da UE é de 3,4%.
Quase metade das mulheres portuguesas (49,5%) foi, em 2017, mãe pela primeira vez entre os 30 e os 39 anos (UE 43%), seguindo-se a faixa 20-29 anos, com 41,8% (UE 49,0%).
A proporção de primeiros filhos em mães com menos de 20 anos foi, em Portugal, de 4,4%, ligeiramente abaixo da média da UE (4,7%), tendo os maiores índices sido registados na Roménia (13,9%), Bulgária (13,8%), Hungria (9,9%), Eslováquia (9,5%), Letónia (6,7%) e Reino Unido (6,1%).
As menores taxas de primíparas menores de 20 anos foram observadas na Dinamarca (1,5%), Itália, Eslovénia (1,6% cada), Holanda (1,7%), Luxemburgo (1,9%) e Suécia (2,0%).
Em 2017, a taxa de fecundidade da UE foi de 1,59 nascimentos por mulher, com a França a apresentar o maior indicador conjuntural de fecundidade (1,90), seguida pela Suécia (1,78), Irlanda (1,77), Dinamarca (1,75) e Reino Unido (1,74).
Os menores índices de fecundidade foram registados em Malta (1,26), Espanha, (1,31), Itália, Chipre (1,32 cada), Grécia (1,35), Portugal (1,38) e Luxemburgo (1,39).
O indicador conjuntural de fecundidade é constituído pela soma das taxas de fecundidade geral entre os 15 e 49 anos.