22 mar, 2019 - 12:59 • Liliana Monteiro , Cristina Nascimento
Ao que a Renascença apurou junto de fonte judicial, o processo de Rui Pinto ainda não chegou ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Rui Pinto chegou a Portugal quinta-feira ao fim da tarde e foi encaminhado para as instalações da Judiciária, onde passou a noite e onde ainda permanece.
Rui Pinto foi extraditado pela justiça húngara na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo justiça portuguesa por ter acedido aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento Doyen Sports e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de futebolistas do clube lisboeta e do então treinador Jorge Jesus, além de outros contratos celebrados entre a Doyen e vários clubes de futebol.
O 'hacker' português está indiciado de seis crimes: dois de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa coletiva e outro de extorsão na forma tentada.
Quando for ouvido em tribunal, Rui Pinto poderá optar por falar ou remeter-se ao silêncio, cabendo ao juiz de instrução criminal determinar a medida de coação a aplicar, que poderá ir do simples termo de identidade e residência até à medida mais gravosa: prisão preventiva.