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Derrocada em Arouca sem vítimas. Estrada cortada

23 abr, 2019 - 11:13 • Redação com Lusa

Infraestruturas de Portugal está a limpar a via.

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A Estrada Nacional 326 sofreu, na segunda-feira à noite, um deslizamento de terras em Arouca. A acumulação de material derrocado levou os bombeiros a procurar por eventuais vítimas, mas tal não se verificou. Ninguém foi atingido pela derrocada.

O incidente deu-se por volta das 23h30 numa área sem habitação situada entre Ponte da Ribeira e Mansores, perto do acesso à variante para acesso rápido a Arouca (distrito de Aveiro).

"Naquela zona não vive ninguém é uma área deserta", declarou à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arouca, José Gonçalves, explicando também que "o que costuma acontecer é que, se as terras apanhassem alguém, empurravam as vítimas para baixo, levando-as a escorregar, e elas iam aparecer lá ao fundo, na ponta. Mas aí já verificámos e não encontrámos ninguém".

Também a Infraestruturas de Portugal, num comunicado enviado à Renascença nesta manhã, indica que o deslizamento “não causou quaisquer danos pessoais”.

Quanto à causa da derrocada, este organismo público considera que foram “as fortes chuvadas que se têm feito sentir”, mas o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arouca lembra que, na segunda-feira ,"o dia esteve seco" e, mesmo ao final da tarde, não choveu em quantidade suficiente.

José Gonçalves notou, aliás, que "aquela zona sempre foi considerada estável e nunca representou qualquer perigo", mas reconheceu que a encosta é constituída sobretudo por "lousa, que é uma pedra mais mole" e que poderá ter registado alterações não percetíveis à superfície.

Os serviços municipais de Proteção Civil também estão a acompanhar o caso e a “os técnicos da IP estão a realizar trabalhos de limpeza e de avaliação das condições de estabilidade do talude", indica a empresa.

"A reabertura ao tráfego só irá ocorrer quando estiverem asseguradas as condições de circulação e segurança”, acrescenta no comunicado.

A Infraestruturas de Portugal aconselha a utilização da EN224 como percurso alternativo.

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