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Greve na Soflusa. Câmara do Barreiro reforça ligações rodoviárias à estação de comboios

23 mai, 2019 - 07:49 • Redação

Protesto dos mestres leva à supressão de várias ligações entre o Barreiro e Lisboa.

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Dia complicado para centenas de passageiros que todos os dias fazem a travessia do Tejo entre Lisboa e o Barreiro. Os barcos da Soflusa estão parados por causa da greve dos mestres esta quinta e sexta-feira.

Para minimizar os efeitos deste protesto, Câmara do Barreiro reforçou os autocarros para a estação ferroviária da Fertagus, em Coina.

A paralisação parcial (três horas por turno) afeta as primeiras horas da manhã e as últimas da tarde, condicionando as chamadas horas de ponta.

“Não se fazem milagres”, diz à Renascença José Encarnação, da comissão de utentes dos serviços públicos do Barreiro.

“Foi-nos confirmado pelo conselho de administração, na passada sexta-feira, que a empresa tem falta de mestres, de maquinistas e de marinheiros. Para assegurar as sete embarcações que estão permanentemente a viajar eram necessários 21 mestres, mas na sexta-feira tinham 16”, revela.

Para além desta greve, a Soflusa avisa ainda para a supressão de seis ligações fluviais durante a tarde.

Na sua página na internet, a Soflusa informou que, nestes dois dias, o transporte a partir do Barreiro, no distrito de Setúbal, apenas será assegurado entre as 00h05 e a 1h30, às 5h05, entre as 9h30 e as 17h45 e das 22h00 às 23h30.

Hoje também entra em vigor o pré-aviso de greve dos mestres às horas extraordinárias, que pode prolongar-se até ao fim do ano.

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) anunciou que vão ser reabertas negociações na empresa Soflusa, responsável pelas ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa.

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