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Soflusa avisa para a supressão de 14 ligações esta tarde

29 mai, 2019 - 08:00 • Redação com Lusa

Empresa anuncia a entrada em vigor de um novo horário a partir de 8 de junho.

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Prosseguem esta quarta-feira as perturbações na Soflusa. A empresa avisa para a supressão de 14 ligações esta tarde, dificultado a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa.

Na ligação entre Barreiro e Lisboa vão ser suprimidas as carreiras das 14h25, 14h55, 16h20, 17h10, 18h00, 18h50 e 19h50, enquanto no sentido inverso vão ser suprimidas as carreiras das 14h55, 15h20, 16h45, 17h35, 18h25, 19h15 e 20h15.

Em comunicado, anuncia ainda a entrada em vigor de um novo horário a partir do próximo mês, que se mantem em vigor até que seja retomada a normalidade no serviço, com a contratação de mais profissionais.

"No dia 8 de junho, entra em vigor um novo horário, o qual será praticado até ser retomada a normalidade de serviço nesta ligação fluvial", refere a empresa numa mensagem divulgada no seu sítio oficial na internet.

Desde o dia 10 de maio que as ligações fluviais entre Barreiro e Lisboa têm registado várias perturbações devido à falta de mestres, situação que se mantém no dia de hoje, com várias carreiras a serem suprimidas.

O cenário piorou com a paralisação parcial em dois dias, no final da semana passada, e com a greve às horas extraordinárias, que se iniciou na quinta-feira, dia 23, e deve prolongar-se até ao final do ano.

Está já prevista uma nova paralisação parcial, de três horas por turno, entre 3 e 7 de junho, que deve afetar as horas de ponta da manhã e tarde.

"Mais informamos que já se encontra a decorrer o concurso interno para recrutamento e seleção de novos mestres", frisa a empresa.

O secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade afirmou que os mestres da Soflusa querem uma vantagem salarial apenas para a sua categoria e não estão a cumprir o acordado. "Estive a desenvolver contactos informais para ver as possibilidades que temos para resolver o problema e perceber melhor o que está a acontecer. Existe uma categoria que está em greve e que pretende obter uma vantagem salarial apenas para essa categoria", disse à Lusa José Mendes, acrescentando que o estão a fazer "à revelia" dos acordos salariais assinados entre as partes e válidos até ao final deste ano.

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