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Menos alunos por turma. Governo vai contratar “todos os professores que forem necessários”

04 jun, 2019 - 18:18 • Pedro Mesquita , com redação

Em declarações à Renascença, o ministro Tiago Brandão Rodrigues explica a redução do número de alunos por turma no ensino secundário. Medida entra em vigor no próximo ano letivo.

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O ministro da Educação não avança quantos professores mais serão precisos com a redução do número de alunos por turma, no próximo ano letivo, no ensino secundário. Em declarações à Renascença, Tiago Brandão Rodrigues diz que serão contratados “todos aqueles que forem necessários”.

As turmas vão ficar mais pequenas, ou seja, terá que haver mais turmas. O ministro Tiago Brandão Rodrigues admite que terá que contratar professores.

“Se reduzimos o número médio de alunos por turmas, teremos de constituir mais turmas, o que implica mais contratação de professores e assistentes operacionais. Por outro lado, a economia de escala associada a um sistema educativo com mais turmas a funcionar. Quantos professores? Todos aqueles que forem necessários”, afirma o governante.

No próximo ano letivo as turmas do ensino secundário vão emagrecer. Haverá, em média, menos dois alunos por turma.

Na prática passam a ter um máximo 28 estudantes, mas há uma nota essencial: caso existam alunos com necessidades educativas especiais, a redução será ainda maior.

“O que tínhamos era de 26 a 30 alunos nas vias científico-humanísticas e de 24 a 28 alunos nas vias profissionais. A partir do próximo ano, no ensino secundário, passamos a ter 24 a 28 alunos nas científico-humanísticas e de 22 a 26 nas vias profissionais”. O teto máximo nas turmas com jovens com necessidades educativas especiais será de 20 alunos, sublinha Tiago Brandão Rodrigues.

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  • Maria de Fátima Ribe
    04 jun, 2019 Mafra 19:49
    Boa tarde a toda a equipa! Na qualidade de mãe, creio que esta medida sortirá resultados mais positivos. Porém, a resolução não devia passar pelo número de alunos por turma, mas sim pela colocação de mais professores. Os alunos com nec saudades especiais não podem ficar esquecidos. Portanto, as políticas de educação têm que ser qualitativas e não quantitativas, pois o ser humano não pode ser um número.

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