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Eurodeputado Álvaro Amaro entre os cinco arguidos da "Operação Rota Final"

12 jun, 2019 - 18:10 • Redação

A par do ex-autarca da Guarda, terão sido constituídos arguidos o ex-presidente da Câmara de Lamego, um funcionário da mesma câmara, o ex-autarca de Armamar e um administrador da empresa de transportes Transdev.

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O ex-autarca da Guarda, Álvaro Amaro, que em maio foi eleito para o Parlamento Europeu pelo Partido Social Democrata (PSD), terá sido constituído arguido no âmbito da "Operação Rota Final", avançou a RTP esta quarta-feira.

Ao início da tarde, a Renascença já havia apurado que o Ministério Público tem dois grandes alvos nesta investigação: o grupo Transdev, cujas empresas faturaram 28 milhões de euros em negócios com as autarquias visadas na "Rota Final" nos últimos dez anos, e Álvaro Amaro, tido como "a figura central na ligação entre as várias partes sob investigação".

A informação foi avançada horas depois de o Departamento de Investigação e Ação Penal distrital de Coimbra ter confirmado que havia constituído, "para já", quatro arguidos no âmbito desta operação, "entre ex-autarcas, funcionários de autarquias e de uma empresa de transportes".

A operação em causa levou a Polícia Judiciária a efetuar buscas em mais de 50 locais das zonas Norte e Centro do país durante a manhã, incluindo em 18 câmaras municipais. Do total de autarquias visadas, nove são do PSD, sete são do PS, uma é do CDS-PP e uma é independente.

A par de Amaro, e segundo informações avançadas pela RTP e pelo "Diário de Notícias", foram constituídos arguidos o ex-presidente da Câmara de Lamego, um funcionário da mesma câmara, o ex-autarca de Armamar e um administrador da Transdev.

De acordo com uma nota divulgada pelo DIAP distrital de Coimbra, a investigação "visa esclarecer os termos em que o Grupo Transdev obteve contratos e compensações financeiras com autarquias das zonas Norte e Centro do país".

Em causa estão indícios de tráfico de influência, participação económica e corrupção, entre outros crimes. "O inquérito encontra-se em segredo de justiça e as investigações prosseguem na PJ", é adiantado no mesmo comunicado.

[Notícia atualizada às 19h20]

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  • João Lopes
    12 jun, 2019 20:35
    Agostinho de Hipona (354-430): «Um Estado que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um grande bando de ladrões». Apesar de tudo, temos boas razões para confiar na Justiça Portuguesa…

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