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Marcelo visita militar ferido e manifesta "total solidariedade"

15 jun, 2019 - 01:20

Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas manifestou a sua "total solidariedade para com este soldado de Portugal e os seus familiares, que estavam presentes".

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O Presidente da República visitou na noite de sexta-feira o militar português ferido na República Centro-Africana (RCA) e que está internado no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, manifestando a sua "total solidariedade".

Após o seu regresso da visita de Estado à Costa do Marfim, Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se ao hospital para visitar o militar, que sofreu ferimentos graves que obrigaram à amputação dos membros inferiores, depois de um acidente de viação na RCA.

Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República, o Comandante Supremo das Forças Armadas manifestou a sua "total solidariedade para com este soldado de Portugal e os seus familiares, que estavam presentes".

Um militar português ficou ferido na quinta-feira à tarde na RCA, na sequência do despiste e capotamento de uma viatura, quando as tropas nacionais realizavam um trajeto logístico junto à região de Bouar, situada a 350 quilómetros a noroeste da capital do país.

Este militar sofreu um "traumatismo craniano sem perda de conhecimento" e um "traumatismo grave dos membros inferiores" que obrigou a "amputação bilateral", revelou o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) na sexta-feira.

Numa atualização da situação clínica do soldado comando, o EMFGA informou que o militar foi "estabilizado no local do acidente de viação".

A operação de transporte de Bangui para Lisboa foi realizada "aos primeiros alvores" de sexta-feira, numa aeronave Falcon da Força Aérea, com acompanhamento médico a bordo, com cerca de seis horas de duração.

Está também em curso um "processo de averiguações deste acidente em serviço, para apuramento das causas que levaram ao despiste da viatura".

No final de maio, os militares portugueses em missão da Organização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA, na sigla em inglês) foram enviados para a região de Bocaranga, onde mais de 50 pessoas foram mortas por um grupo armado.

A projeção dos militares visa a realização de uma operação conjunta com forças de capacetes azuis do Bangladesh, dos Camarões e das Forças Armadas Centro-africanas, contando igualmente com o apoio de helicópteros do Senegal e do Paquistão, para estabilizar a paz na região de Bocaranga, situada a noroeste do país, junto à fronteira com o Chade e com os Camarões.

Portugal está presente na RCA desde o início de 2017, no quadro da MINUSCA, cujo 2.º comandante é o major-general do Exército Marco Serronha.

Portugal integra a MINUSCA, com a 5.ª Força Nacional Destacada, que tem a função de Força de Reação Rápida, e lidera a Missão Europeia de Treino Militar-República Centro-Africana (EUMT-RCA), que é comandada pelo brigadeiro-general Hermínio Teodoro Maio.

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  • Cidadao
    15 jun, 2019 Lisboa 10:36
    Solidariedade é bom. Dar-lhe o melhor tratamento médico possível, é melhor. Próteses para recuperar a possibilidade de andar e mantê-lo ao serviço das F. A. , obviamente se ele quiser e ainda que em funções não combatentes, melhor ainda.

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