Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Incêndios: Costa diz que as causas profundas nunca serão resolvidas pelo combate

17 jun, 2019 - 14:03

Primeiro-ministro considera que é preciso "vencer o desafio extraordinário de revitalizar" os "territórios de baixa densidade" e "concluir a reforma da floresta".

A+ / A-
​Incêndios: Costa diz que as causas profundas nunca serão resolvidas pelo combate - Reportagem de Teresa Paula Costa
Ouça a reportagem de Teresa Paula Costa

Veja também:


As causas profundas dos incêndios "nunca serão resolvidas" a partir dos meios de combate, afirmou esta segunda-feira o primeiro-ministro, António Costa, dois anos após o grande fogo de Pedrógão Grande que matou 66 pessoas.

"Depois de 2006, muitos acreditaram que estávamos a salvo e as alterações que tinham sido feitas na Proteção Civil e as estatísticas de redução de áreas ardidas significavam que tínhamos virado uma página. Infelizmente, a página não se virou, porque as causas profundas nunca serão resolvidas nos meios de combate", disse António Costa, que discursava na cerimónia de assinatura de protocolo para a criação do Memorial às Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande, que decorreu na Câmara de Castanheira de Pera, um dos concelhos mais afetados.

Segundo o primeiro-ministro, as causas dos incêndios que afetam o país de forma cíclica apenas poderão ser combatidas quando se conseguir "vencer o desafio extraordinário de revitalizar estes territórios de baixa densidade" e se conseguir "concluir a reforma da floresta".

O incêndio que deflagrou há dois anos em Pedrógão Grande e que alastrou a concelhos vizinhos provocou a morte de 66 pessoas e 253 feridos, sete dos quais graves, e destruiu cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+