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Quercus defende que exploração de lítio é "extremamente danosa" para ambiente

19 jun, 2019 - 20:02 • Redação com Lusa

Associação ambientalista vai lançar também uma petição pública para “impor uma discussão nacional alargada sobre os impactos ambientais severos induzidos pelos processos e procedimentos de exploração e extração de minérios”.

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A associação ambientalista Quercus vai realizar um encontro nacional e lançar uma petição pública para promover o debate sobre a exploração de lítio em Portugal. O 1.º Fórum Nacional sobre a problemática do lítio em Portugal, marcado para 22 de junho na Covilhã, pretende reunir "movimentos populares organizados por todo o país, preocupados com os impactes ambientais e sociais da exploração de minério nas suas regiões” e incluirá a apresentação da plataforma digital, Alerta Lítio, refere a associação em comunicado.

A Alerta Lítio pretende “parar com os projetos e propostas de exploração de lítio em Portugal". A organização ambientalista considera que "a exploração de minérios a céu aberto é extremamente danosa para o ambiente e para as populações, desvalorizando de forma grosseira padrões e valores naturais, e de bem-estar humano”.

O documento acrescenta que é necessário “desfazer a ideia socialmente aceite de que a exploração de lítio é uma questão de mobilidade”, defendendo também que é necessário juntar os movimentos dispersos, mobilizando “forças para ganharem expressão nacional”.

A Quercus vai lançar também uma petição pública “Alerta Lítio – Contra a Extração e Mineração de Depósitos Minerais em Portugal”, para “impor uma discussão nacional alargada sobre os impactos ambientais severos induzidos pelos processos e procedimentos de exploração e extração de minérios”.

“O Governo de Portugal, bem como as diversas empresas requerentes de direitos de prospeção e exploração, têm sido omissos em explicações, principalmente no que diz respeito à incompatibilidade entre o modelo base de mineração preconizado, assente em metodologias ultrapassadas, com elevados índices de emissões poluentes. Os impactos ambientais desta indústria do passado são antagónicos à política de crescimento verde e à agenda verde”, conclui a associação ambientalista.

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