Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Sindicato Independente dos Médicos: adesão à greve entre 75% e 85%

02 jul, 2019 - 10:37 • Lusa

Em algumas unidades, há registo de adesão total, de acordo com o secretário-geral do SIM, Roque da Cunha.

A+ / A-

A greve nacional dos médicos está a registar, na manhã desta terça-feira, uma adesão entre os 75% e os 85%, havendo unidades de saúde que chegam aos 100%, segundo o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

O secretário-geral do SIM, Roque da Cunha, indicou que a Medicina Geral e Familiar está a ter uma adesão entre os 80 e 85%, enquanto nos blocos operatórios ronda os 80%.

Nas consultas externas dos hospitais, a primeira adesão estimada pelo sindicato aponta para 75% a 80%.

Segundo Roque da Cunha, há casos em que a paralisação é total, como no Hospital S. José, em Lisboa, em que os cinco blocos cirúrgicos estão todos em greve.

Também no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e no Hospital Pediátrico da Estefânia, em Lisboa, a adesão à greve está a rondar os 100%.

Os médicos começaram hoje às 00h00 uma greve nacional de dois dias, a que se juntaram os enfermeiros, a partir das 08h00, uma paralisação que se prolonga até ao final da semana.

Os dois sindicatos médicos convocaram uma greve nacional para hoje e quarta-feira, sendo o primeiro dia agendado pelo SIM e o segundo marcado pela Federação Nacional dos Médicos, que também promove na quarta-feira à tarde uma manifestação junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.

Tanto médicos como enfermeiros argumentam que lutam pela dignidade da profissão e por um melhor Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Os médicos querem que todos os portugueses tenham médico de família, lutam pela redução das listas de utentes dos médicos e por mais tempo de consultas, querem a diminuição do serviço em urgência das 18 para as 12 horas, entre várias outras reivindicações, que passam também por reclamar que possam optar pela dedicação exclusiva ao serviço público.

No pré-aviso de greve, os médicos pedem ainda que seja negociada uma nova grelha salarial, que indicam que já devia ter ocorrido em janeiro de 2015.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+