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Escolas. “Os 2.500 funcionários terão contratos renovados", garante ministro

03 jul, 2019 - 12:02 • Lusa

Tiago Brandão Rodrigues e dois secretários de Estado estão a ser ouvidos no Parlamento. “Hoje, o Estado serve pior os portugueses”, acusou o PSD.

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Os 2.500 assistentes auxiliares que foram contratados para as escolas até 31 de agosto "terão os seus contratos renovados", garantiu o ministro da Educação no Parlamento, nesta quarta-feira.

Durante uma audição parlamentar, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que "todos os assistentes operacionais que têm os seus contratos a terminar a 31 de agosto terão os seus contratos renovados".

Foi a resposta dada à deputada do PCP Paula Santos, que chamou a atenção para a situação precária de alguns trabalhadores nas escolas, lembrando que "foram contratados 2.500 assistentes auxiliares cujos contratos terminam em agosto".

Paula Santos defendeu ainda que se devia avançar com a revisão da portaria de rácios, tendo em conta que já foi reconhecido por todos que faltam funcionários nas escolas e que já "está em cima da mesa uma nova revisão da portaria de rácios".

"Se há necessidade, a portaria deveria ser revista já", defendeu.

Sobre esta proposta, ainda não houve qualquer resposta por parte da equipa ministerial na audição parlamentar, que ainda está a decorrer e conta com a presença dos dois secretários de Estado: João Costa e Alexandra Leitão.

A falta de assistentes técnicos foi também um dos problemas apontados pelo deputado do PSD, Pedro Pimpão, que aproveitou a última audição parlamentar da legislatura para fazer um rápido balanço dos quatro anos de mandato: "Hoje, o Estado serve pior os portugueses e assim é também na educação".

Entre as várias críticas ao trabalho da equipa de Tiago Brandão Rodrigues, o deputado social-democrata apontou "as condições degradadas das escolas" e alunos que são ensinados por "professores desmotivados".

Para Pedro Pimpão "esta foi uma legislatura perdida no que toca à educação".

No mesmo tom, Ana Rita Bessa, do CDS, criticou o trabalho feito pelo Ministério da Educação, apontando várias matérias entre as quais a retirada do amianto das escolas, que ainda está por concluir.

Já o deputado socialista Porfírio Silva recordou o trabalho do ministério na promoção do sucesso escolar, salientando que a "educação é a principal ferramenta de combate às desigualdades sociais".

"Lançámos um conjunto de medidas que tem já resultados visíveis", corroborou Tiago Brandão Rodrigues, lembrando a redução do abandono e retenção escolar.

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