11 jul, 2019 - 12:02 • Redação
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A presidente da Soflusa/Transtejo não concebe negociar aumentos salariais apenas para uma categoria profissional e garante que a empresa não está refém dos mestres dos barcos.
“Enquanto eu cá estiver, a empresa não estará refém de ninguém”, afirma Marina Ferreira à Renascença.
“Estamos insistentemente preocupados com a paz social da empresa, porque consideramos que, sem paz social, não conseguimos prestar um bom serviço público. E a paz social na empresa passa por acordos mais amplos do que os que abrangem apenas uma categoria profissional”, defende.
A administração reúne-se, esta tarde, com os sindicatos para negociar os aumentos salariais. “Para a empresa, não é negociável um acordo só com os mestres”, insiste a presidente da Soflusa.
Esta quinta-feira, e depois de três dias de greve dos mestres, as dificuldades na travessia de barco entre Lisboa e o Barreiro prosseguem, agora por causa da greve às horas extraordinárias dos mesmos trabalhadores – uma paralisação que dura há cerca de dois meses e meio e “tem prejudicado muito os nossos passageiros”.
“Estamos com muita muita dificuldade em assegurar os horários que podemos cumprir e isto provoca muita instabilidade junto dos passageiros, o que degrada imenso o serviço”, reconhece Marina Ferreira.
A situação poderá melhorar com a contratação dos novos mestres. Na entrevista à Renascença, a presidente da empresa anuncia ainda que os quatro mestres em formação entram ao serviço da Soflusa no final deste mês.