22 jul, 2019 - 13:09 • Cristina Nascimento
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A Autoridade Nacional de Proteção Civil mostra-se preocupada com as previsões meteorológicas que apontam para uma intensificação e mudança de sentido do vento, mas garante que os meios existentes no terreno são os apropriados.
"A partir das 15h00/16h00, o vento vai intensificar-se e sofrer uma rotação", disse o comandante da Proteção Civil Pedro Nunes. Ainda assim, o comandante não prevê um reforço de meios.
“Os meios que nós temos neste teatro de operações, o efetivo quer humano, quer de meios aéreos, meios terrestres, afigura-se para já como o apropriado”, garantiu, aludindo, no entanto, à dificuldade da situação.
“Tudo o que há de bom em Portugal e com capacidade de trabalho aéreo, terrestre, técnico, uso do fogo e análise está reunido neste teatro de operações. Mais não temos. Como era uma situação complexa fomos buscar a todas as entidades, porque todos somos poucos para resolver um problema tão complexo.”
Sobre eventuais falhas nos sistemas de comunicação, Pedro Nunes revela que há uma equipa a monitorizar permanentemente o SIRESP e que, até ao momento, não há registo de qualquer falha.
Nesta conferência de imprensa, foi revelado ainda que, durante a manhã, dois operacionais ficaram feridos sem gravidade, subindo assim para 12 o número total de feridos (11 ligeiros e um grave).
Este incêndio que lavra no distrito de Castelo Branco deflagrou no sábado, pouco antes das 15h00. Há mais de mil operacionais no combate às chamas.