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Ferido grave dos incêndios demorou cinco horas a chegar ao hospital. INEM rejeita responsabilidades

23 jul, 2019 - 14:09 • Celso Paiva Sol

Sobre os atrasos no transporte de helicóptero para Lisboa, o INEM esclarece que não tem qualquer interferência, nem responsabilidade, nas decisões relacionadas com a operação dos aparelhos.

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esclareceu esta terça-feira as circunstâncias em que foi prestada assistência ao homem que ficou gravemente ferido no incêndio de Vila de Rei e demorou cerca de cinco horas a chegar ao hospital, em Lisboa.

O INEM explica, nomeadamente, o que foi feito durante as cinco horas que separaram o pedido de ajuda e a chegada da vítima ao Hospital S. José, em Lisboa.

O serviço de emergência diz que a sua equipa de assistência médica pré-hospitalar chegou ao local seis minutos depois do alerta e que, a partir daí, nunca deixou de prestar assistência à vítima.

Já sobre os atrasos no transporte de helicóptero para Lisboa, o INEM esclarece que não tem qualquer interferência, nem responsabilidade, nas decisões relacionadas com a operação dos aparelhos.

A mesma nota explica que o comandante do primeiro helicóptero acionado alegou não ter condições para aterrar no concelho de Vila de Rei e que tinha perdido, entretanto, autonomia para voar até Lisboa.

Houve então necessidade de acionar outro aparelho – o que estava em Évora -, que aterrou no campo de futebol de Proença-a-Nova à 00h45 e deixou a vítima no Hospital de S. José, em Lisboa, às 3h00 da madrugada.

O INEM esclarece ainda que, desde a tarde de sábado, já assistiu 41 pessoas em resultados dos incêndios, 17 das quais transportadas para o hospital.

Durante uma conferência de imprensa realizada esta terça-feira ao início da tarde, no posto de comando instalado na Escola Secundária da Sertã, Paula Neto, do INEM, afirmou que "houve algumas condicionantes que tinham a ver com as características de voo e de segurança que fizeram com que o helitransporte acabasse por não ser tão célere como seria a avaliação inicial da situação e acabou por não ser tão rápida a chegada do doente à unidade hospitalar".

O ferido grave do incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, encontra-se clinicamente "estável", disse esta terça-feira à agência Lusa fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Central.

De acordo com a mesma fonte, a situação clínica do homem, que se encontrava em Vale da Urra, concelho de Vila de Rei aquando do incêndio, "é estável sem intercorrências", escusando-se a adiantar mais pormenores.

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