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Fogo consumiu entre 600 e 700 hectares de floresta na Sertã

23 jul, 2019 - 22:23 • Lusa

​O presidente da Câmara da Sertã, Farinha Nunes, manifestou-se preocupado face à "muita burocracia" que envolve a atribuição de apoios a todos aqueles que foram afetados e que registaram prejuízos.

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O presidente da Câmara da Sertã afirmou esta terça-feira que no seu concelho arderam entre 600 e 700 hectares de floresta, durante os incêndios ocorridos no fim-de-semana, e adiantou que será iniciada agora a avaliação dos prejuízos.

"A câmara vai para o terreno avaliar a área ardida e os prejuízos. Em termos de área, arderam entre 600 e 700 hectares e os prejuízos são difíceis de contabilizar, mas são à base da floresta", afirmou José Farinha Nunes.

O autarca falava aos jornalistas no final da visita que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita fez à Sertã, na sequência do incêndio que começou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que depois alastrou a Mação.

No sábado, deflagraram dois incêndios no concelho da Sertã, tendo ambos sido dominados na madrugada de domingo.

José Farinha Nunes manifestou-se preocupado com a forma de atribuição dos apoios a todos aqueles que foram afetados e que registaram prejuízos. "Os apoios, estou convencido que serão atribuídos de acordo com as exigências da União Europeia, o que obriga a um processo bastante complexo e não é bem o que gostaríamos que acontecesse", afirmou.

O autarca realça a "muita burocracia" que é exigida e que tem que ser cumprida: "A União Europeia exige muita burocracia e essa burocracia tem que ser cumprida. Penso que é o que vai acontecer. Não é bom para os proprietários, mas é aquilo que me parece que vai acontecer".

O incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que se propagou ao concelho de Mação, já em Santarém, ficou hoje dominado.

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