23 jul, 2019 - 18:24 • Redação com Lusa
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta terça-feira um “aviso à população” para o agravamento do risco de incêndio rural na quarta e quinta-feira devido à subida da temperatura. No “aviso à população”, a Proteção Civil refere que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê o “agravamento do risco de incêndio” na quarta e quinta-feira face à subida gradual da temperatura máxima e à diminuição da humidade relativa.
Devido às previsões meteorológicas, a ANEPC alerta para o “aumento dos índices de risco de incêndio” durante o dia de quarta-feira, em especial no interior.
Segundo a Proteção Civil, para quarta-feira está prevista uma ligeira subida da temperatura com a humidade relativa do ar com valores próximos de 10% a 20% nas regiões do interior e no sul durante a tarde, sem recuperação noturna em alguns locais do interior e sotavento algarvio e o vento a soprar moderado do quadrante oeste durante a tarde e por vezes forte nas terras altas no início da noite.
Na quinta-feira, há uma ligeira descida da temperatura, a humidade relativa do ar terá valores inferiores a 35% no interior e sotavento algarvio e o vento vai soprar temporariamente forte nas terras altas a partir da tarde, existindo ainda a possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca nas regiões do Minho e Douro Litoral.
A ANEPC refere que, nos locais onde o índice de risco temporal de incêndio é “muito elevado” ou “máximo”, não é permitido a queima de matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração, o uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, exceto se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes e o uso de fogo-de-artifício só é possível com autorização da Câmara Municipal, bem como não é possível fumigar ou desinfetar apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas.
A Proteção Civil recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de fogo para os próximos dias.