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“Seria demagogia absoluta dizer que não haverá novos incêndios de grande dimensão", diz ministro da Administração Interna

23 jul, 2019 - 17:12

Eduardo Cabrita elogia "cumprimento rigoroso" do modelo de combate ao incêndio de Vila de Rei e Mação e manifesta "toda a solidariedade" às populações mais diretamente atingidas pelos grandes incêndios dos últimos dias.

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É impossível garantir que não haverá novos grandes incêndios, admite o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, depois do grande fogo de Mação e Vila de Rei ter sido dominado.

“Seria demagogia absoluta dizer que não vão haver novos incêndios de grande dimensão. As condições climatéricas e as características da nossa floresta tornarão inevitável o aumento de risco de ocorrências de grande dimensão”, declarou o governante, que se deslocou a Cardigos, no concelho de Mação, uma das zonas mais afetadas pelo incêndio dos últimos dias.

O ministro da Administração Interna garante que houve um "cumprimento rigoroso" das orientações estratégicas definidas pelo modelo de combate aos incêndios rurais que atribui a prioridade absoluta à salvaguarda da vida humana e das populações.

"Houve um cumprimento rigoroso [nos incêndios que começaram no sábado na região Centro] daquelas que são as orientações estratégicas definidas no modelo de combate aos incêndios rurais: prioridade absoluta à salvaguarda da vida humana, à salvaguarda das populações, das aldeias, das zonas residenciais", afirmou Eduardo Cabrita.

O governante, que visitou o posto de comando de Cardigos, na sequência do incêndio que começou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que depois alastrou a Mação, adiantou que a "prioridade absoluta" é a coordenação de esforços na mobilização para o combate.

Eduardo Cabrita manifestou ainda "toda a solidariedade" às populações mais diretamente atingidas nos concelhos de Sertã e de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, e de Mação.

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  • Manuel António Gregó
    23 jul, 2019 20:21
    Estes senhores para ficaram bem na fotografia aparecem aos poucos. O povo procura? Para quê.. todos os anos á mais meios e os resultados são estes. Os homens que lá andam sem meios alimentam-se a agua e fruta. Que vergonha de políticos...

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