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Serviço de Informações de Segurança

Encontro da extrema-direita em Lisboa está a ser acompanhado "muito de perto"

25 jul, 2019 - 18:24 • Agência Lusa

A Nova Ordem Social, que tem como presidente Mário Machado, vai realizar a 10 de agosto, em Lisboa, uma “conferência nacionalista” europeia.

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O Serviço de Informações de Segurança está a acompanhar “muito de perto” a “conferência nacionalista” que se realiza a 10 de agosto em Lisboa e contará com representantes de partidos e movimentos europeus, disse esta quinta-feira à Lusa fonte policial.

A mesma fonte adiantou que o Serviço de Informações de Segurança (SIS) está a fazer uma monitorização da conferência.

A Nova Ordem Social, que tem como presidente Mário Machado, vai realizar a 10 de agosto, em Lisboa, uma “conferência nacionalista” e contará com a presença de representantes de partidos, organizações e movimentos europeus, estando já confirmados sete oradores, segundo informações da organização.

Além de Mário Machado, a conferência vai contar com Josele Sanchez (Espanha), Adrianna Gasiorek (Polónia), Blagovest Asenov (Bulgária), Francesca Rizzi (Itália), Mattias Deyda (Alemanha ), Yvan Benedetti (França).

O local da conferência, que a Nova Ordem Social considera ser “o maior evento nacionalista em Portugal”, vai ser divulgado a 01 de agosto.

“Este evento, vai ter uma enorme projeção europeia, e como consequência, projetar ainda mais, a Nova Ordem Social”, lê-se na página da internet deste movimento, referindo ainda que, "como sempre", vão "agilizar o protocolo de segurança com a PSP".

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018 refere que a extrema-direita portuguesa continuou, no ano passado, “a revelar grande dinamismo na luta pela ‘reconquista’ da Europa, nomeadamente no que diz respeito ao combate à imigração ilegal, à islamização, ao multiculturalismo e ao marxismo cultural”.

Segundo o RASI, o setor identitário e neofascista destacou-se novamente em 2018 através da organização de conferências, ações de propaganda, celebrações de datas simbólicas, ações de protesto, eventos musicais e sessões de treino de artes marciais, num “perfeito alinhamento com o modo de atuação dos seus congéneres europeus, com quem manteve contactos frequentes”.

A tendência ‘skinhead’ neonazi esteve “menos ativa”, mas manteve as suas atividades tradicionais, como concertos e reuniões, além de associar pontualmente às iniciativas do movimento identitário e neofascista, indica o RASI, frisando que a extrema direita registou “uma intensa difusão de propaganda em ambiente virtual, com o objetivo de criar condições favoráveis ao sucesso eleitoral de forças políticas nacionalistas ou populistas em 2019”.

Comentários
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  • João Lopes
    10 ago, 2019 18:50
    A extrema esquerda comunista, entre eles o BE e o PCP fazem as manifestações que querem e quando querem, mas ficam muito nervosos e medrosos quando os seus irmãos gémeos de sinal contrário, nacionalistas e extrema direita, querem manifestar-se!
  • Rui
    25 jul, 2019 Beja 19:38
    Tudo preso porque a apologia do fascismo é ILEGAL!

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