26 jul, 2019 - 06:38
O Presidente da República visita esta sexta-feira os locais afetados pelos fogos que deflagraram no sábado nos distritos de Santarém e Castelo Branco, para "compreender o que se passou" e ouvir "todos os que estiveram empenhados" no combate.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que vai "preparado para ver o que se passou, para ouvir", para "compreender o que se passou" e o que "terão a dizer todos os que estiveram empenhados nesse combate conjunto".
O chefe de Estado tinha dito que, enquanto durasse o combate às chamas, não iria aos locais dos incêndios que deflagraram no sábado no distrito de Castelo Branco e que depois se estenderam ao distrito de Santarém, até serem dominados na terça-feira.
Dois dos fogos com origem na Sertã e um em Vila de Rei assumiram maiores dimensões, tendo este último alastrado, ainda no sábado, ao concelho de Mação, distrito de Santarém.
No domingo, o Presidente da República visitou no Hospital de São José, em Lisboa, um civil que ficou ferido em estado grave no incêndio de Vila de Rei.
O INEM referiu que destes fogos resultaram 16 feridos, um deles grave, num total de 39 pessoas assistidas.
O incêndio nos concelhos de Vila de Rei e Mação consumiu mais de 9.500 hectares de florestais, cerca de metade da área ardida deste ano e aproximadamente a área de Lisboa, segundo o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS).
Segundo o presidente da Câmara de Vila de Rei, neste concelho arderam sobretudo de floresta, além de algumas habitações, alfaias agrícolas, olivais e medronhal.
O presidente da Câmara da Sertã afirmou que no seu concelho arderam entre 600 e 700 hectares de floresta.
De acordo com autarcas de Mação e de Vila de Rei, nestes dois municípios a limpeza dos terrenos nas faixas de segurança à volta das aldeias terá evitado males maiores aquando da passagem do incêndio.
O combate a estes fogos levou a trocas de acusações entre autarcas e membros do Governo.