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“Há espaço para todos no Ensino Superior”, diz ministro

07 ago, 2019 - 09:02 • Redação

Este ano houve mais candidaturas do que vagas em cursos. À primeira fase candidataram-se mais de 51 mil estudantes para as cerca de 50.800 vagas existentes.

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O ministro da Ciência e Ensino Superior garante que “há espaço para todos” os candidatos no quadro do regulamento de acesso. Na Renascença, Manuel Heitor relembra que vão decorrer mais duas fases de acesso ao superior, por isso, acredita que haverá lugar para todos.

Os resultados das candidaturas à primeira fase de acesso ao ensino superior, hoje conhecidos, mostram que o número de candidatos aumentou 3,4% este ano, em relação a 2018, tendo registado 51.291 inscrições, o que representa um aumento de 1.666 candidatos face a 2018 (49.625 alunos).

“É um sinal muito positivo, mostra que os portugueses querem estudar mais”, sublinha.

Segundo o ministro, estes resultados representam “um passo importante” naquilo que é a meta do Governo de chegar ao final da próxima década com seis em cada 10 jovens de 20 anos a frequentar o ensino superior, tendo sempre presente que “o conhecimento será sempre um desígnio de desenvolvimento”.

Bancos recusam empréstimos?

O ministro confirma a notícia do jornal “Público” de que há bancos a negar empréstimos a estudantes em dificuldades, apesar da existência de uma linha de cré dito especial financiada por fundos europeus e em que o Estado é fiador.

Manuel Heitor garante que o Governo está atento e que os bancos vão ter de cumprir. “Foram identificados 98 casos dos 3.000 pedidos de empréstimos - todos os outros foram concedidos - e serão tratados no âmbito do regulamento. Agora, têm que ser identificados caso a caso quais as razões de negação”, explica.

Os dados divulgados pela tutela mostram que o número de estudantes estrangeiros aumentou mais de 50% nos últimos três anos, e este ano os últimos dados disponíveis, de meados de julho, que ainda são só iniciais, mostram já um aumento de cerca de 40% no número de candidatos estrangeiros ao ensino superior português, na sua grande maioria oriundos de países lusófonos.

Para o governante, este aumento de procura é "um sinal da qualidade e confiança do ensino superior em Portugal e, por isso, são aspetos positivos que têm que continuar a evoluir durante os próximos anos, para chegarmos às metas que ambicionamos".

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