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Greve dos motoristas

ANTRAM exige requisição civil “urgente” por incumprimento dos serviços mínimos

12 ago, 2019 - 15:33 • Redação com Lusa

Há motoristas que “abandonaram as empresas para se juntarem a Pedro Pardal Henriques e há empresas que não têm ninguém para fazer os serviços mínimos hoje à tarde”.

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A ANTRAM acusou esta segunda-feira os sindicatos de não estarem a cumprir os serviços mínimos na greve de motoristas e pediu ao Governo que aprove uma requisição civil “urgente”, disse esta segunda-feira o advogado André Matias de Almeida à Renascença.

“A ANTRAM pede ao Governo uma requisição civil urgente. A situação a que neste momento chegamos é dramática. Em Sines, o incumprimeito dos serviços mínimos é de 100%, no Aeroporto de Lisboa é de 75%. Na Petrogal deveriam ter saído 225 cargas, saíram 48”, refere o porta-voz da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

Segundo o mesmo, “tudo corria normalmente até às declarações públicas” do representante do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Pardal Henriques, na manhã desta segunda-feira.

“Tudo isto aconteceu no exato momento em que Pedro Pardal Henriques apelou ao incumprimento dos serviços mínimos. O Governo está a par desta situação. Pedimos ao Governo que por um lado haja decretando a requisição civil e, por outro lado, coloque em campo o Ministério Público, para que responsabilize de uma vez por todas o representante legal deste sindicato, que está a provocar um dano gravíssimo à economia e ao país", acrescentou.

A ANTRAM adianta que há motoristas que “abandonaram as empresas para se juntarem a Pedro Pardal Henriques e há empresas que não têm ninguém para fazer os serviços mínimos hoje à tarde”.

Comentários
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  • Carlos Pereira
    12 ago, 2019 Lisboa 17:57
    Acho que começa a ser hora de rever a lei da greve, é que 600 ou 700 motoristas pararem um País não é aceitável. Acho que podem procurar outra profissão se acham que estão a ser mal pagos.

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