12 ago, 2019 - 08:30
Os primeiros camiões arrancaram às 8h00, de Aveiras e Leça da Palmeira, para cumprir os serviços mínimos decretados pelo Governo.
A saída dos veículosb teve forte escolta dos dispositivos policiais da GNR.
A paralisação só será desconvocada quando os patrões apresentarem "uma proposta razoável", dizem os sindicatos, que acusam patrões de subornarem e ameaçarem motoristas para que furem a greve.
Pedro Pardal Henriques, que chegou de trotineta ao piquete de greve em Aveiras de Cima, ao início da madrugada, disse aos jornalistas que a paralisação poderá estender-se até um mês.
Os principais piquetes de greve encontram-se na Companhia Logística de Combustíveis, em Aveiras de Cima, e na Refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos.
O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100%, racionou os abastecimentos de combustíveis e declarou crise energética até às 23h59 de 21 de agosto, que implica "medidas excecionais" para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.
Num parecer solicitado pelo Governo, o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o executivo "tem direito a fixar serviços mínimos indispensáveis" para satisfazer "necessidades sociais impreteríveis".
Os motoristas reivindicam que a associação patronal Antram cumpra o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.