Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Arranca a greve na Ryanair. Empresa não descarta atrasos ou mudanças de voos

21 ago, 2019 - 06:20 • Lusa

Governo decretou serviços mínimos a cumprir durante a paralisação de cinco dias.

A+ / A-

Os tripulantes da Ryanair começam esta quarta-feira uma greve de cinco dias, até domingo, convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e que conta com serviços mínimos decretados pelo Governo.

Nesta terça-feira, a Ryanair referiu que não esperava “perturbações significativas” por causa da greve, mas salientou que não podia “descartar alguns atrasos” ou mudanças nos voos.

“Faremos tudo o que pudermos para minimizar as perturbações causadas aos nossos clientes e às suas famílias”, garantiu a transportadora irlandesa, em resposta à Lusa.

“Os passageiros que não receberam um email ou uma mensagem podem esperar que os seus voos para e de Portugal se realizem normalmente esta semana”, assegurou a empresa.

Num comunicado do dia 1 de agosto, o SNPVAC adiantou que o pré-aviso de greve abrange todos os voos da Ryanair cujas horas de apresentação ocorram entre as 00h00 e as 23h59 dos dias previstos para a paralisação (tendo por referência as horas locais) e os serviços de assistência ou qualquer outra tarefa no solo.

Entretanto, tendo em conta que não houve acordo entre a Ryanair e o sindicato, o Governo decretou serviços mínimos a cumprir durante a paralisação, que abrangem não só os Açores e Madeira, mas também as cidades europeias de Berlim, Colónia, Londres e Paris.

Assim, os serviços mínimos incluem um voo diário de ida e volta entre Lisboa e Paris; entre Lisboa e Berlim; entre Porto e Colónia; entre Lisboa e Londres; entre Lisboa e Ponta Delgada, bem como uma ligação de ida e volta entre Lisboa e a Ilha Terceira (Lajes), hoje, na sexta-feira e no domingo.

O SNPVAC criticou esta decisão e “repudiou veementemente” os serviços mínimos e a fundamentação do Governo para os impor.

Na base deste pré-aviso de greve está, segundo referiu o SNPVAC no comunicado de 1 de agosto, o facto de a Ryanair continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.

No dia 9 de agosto, o sindicato denunciou que a companhia aérea tinha enviado aos tripulantes um questionário online com o objetivo de saber se vão participar na paralisação.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+