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Justiça

MP abre inquérito a mensagem de movimento de Mário Machado

27 ago, 2019 - 19:28 • Lusa

A Nova Ordem Social, organização de extrema direita, pedia que lhe fosse entregue o suspeito do homicídio de um jovem de 19 anos, ocorrido no Algarve, no final da semana passada. Ministério Público investiga a eventual existência de crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

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O Ministério Público abriu um inquérito para investigar a eventual existência de crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência numa mensagem publicada nas redes sociais pelo movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, dirigido por Mário Machado.

Segundo informação à Lusa do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público (MP), na sequência daqueles factos, determinou a instauração de inquérito com vista à investigação da eventual existência de crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, previstos no artigo 240.º do Código Penal.

A notícia da abertura de inquérito-crime pelo MP foi avançada pelo Expresso 'online', que refere que a mensagem para localizar o alegado homicida de um jovem numa discoteca do Algarve foi publicada na última sexta-feira em redes sociais como o 'Twitter' e o 'VK' pelo movimento Nova Ordem Social, juntamente com a fotografia do presumível autor daquele crime de sangue.

"Procura-se assassino! Não o entreguem às autoridades, se souberem do seu paradeiro enviem-nos mensagem privada", foi a mensagem publicada nas redes sociais, adianta o Expresso.

O suspeito do homicídio ocorrido no Algarve, no final da semana passada, está em fuga e é procurado pela Polícia Judiciária.

Um jovem de 19 anos pertencente ao 'staff' da discoteca Lick, em Vilamoura (concelho de Loulé), foi mortalmente baleado na cabeça na madrugada da passada sexta-feira no exterior daquele estabelecimento noturno.

Fernando Pacheco, gerente da Lick, revelou então à Lusa que o jovem, que foi baleado na cabeça, era um colaborador da discoteca que estava à porta a colocar pulseiras de acesso ao espaço.

A investigação do caso está a cargo da Polícia Judiciária.
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