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Manuel Pinho não foi ouvido no DCIAP por razões técnicas. "Bebi um café e fumei uns cigarros na garagem"

10 set, 2019 - 17:26

Antigo ministro não foi ouvido no caso das rendas excessivas da EDP porque outro arguido apresentou um requerimento.

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O ex-ministro Manuel Pinho marcou presença, esta terça-feira, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em Lisboa, mas não chegou a ser ouvido no âmbito do caso das rendas excessivas da EDP.

É a terceira vez que Manuel Pinho é chamado pelo Ministério Público e é a terceira vez em que a audição não se realiza.

“Não me colocaram uma questão. Não fui ouvido, é a terceira vez que venho cá. Presume que virei cá uma quarta e quinta vez. Estou no estrangeiro, mas virei sempre que me chamarem”, disse o antigo ministro da Economia aos jornalistas.

“Os procuradores são muito simpáticos, mas é a terceira vez que eu venho cá estilo bola de pingue-pongue. Bebi um café e fumei uns cigarros na garagem. Há de haver um dia que me fazem as perguntas e posso trazer dados novos ao processo. Estou com imensa vontade de esclarecer as dúvidas”, afirmou Manuel Pinho.

O advogado Ricardo Sá Fernandes explicou, depois, que o seu cliente não foi ouvido por "razões técnicas", porque outro arguido apresentou um requerimento.

Sá Fernandes considera que "não há nada a apontar ao Ministério Público" e não sabem para quando será marcada a nova audição a Manuel Pinho.

O ex-ministro da Economia é um dos arguidos do caso conhecido como das rendas excessivas da EDP.

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  • Carlos Monteiro Pereira
    10 set, 2019 17:41
    Por razões técnicas e vírgulas trocadas,lá vão eles ficando impunes.O antigo ministro é acusado de muitas falcatruas ,mas o sumo não vai dar para um refresco.

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