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Violência doméstica. Grupo no Facebook junta 7.200 pessoas em três dias

26 set, 2019 - 10:46 • Lusa

O objetivo é criar um "espaço seguro" para que as vítimas possam "desabafar", diz fundadora.

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Um grupo criado na rede social Facebook contra a violência doméstica juntou, em três dias, mais de 7.200 pessoas. "Só mulheres", diz uma das fundadoras do grupo.

À margem de uma vigília, na noite de quarta-feira, no local onde foi morta uma mulher pelo ex-companheiro, Anabela Ataíde afirmou estar "estupefacta e surpreendida" pela adesão e pelas histórias que "lá vão sendo contadas".

O que se pretende é "criar um lugar seguro para partilha de medos e experiências" para que "se possam evitar mais Gabrielas [nome da mulher que foi morta pelo ex-companheiro]", esclareceu a fundadora, em declarações à agência Lusa.

"Aqui, cada uma, cada vítima, cada especialista que queira aderir, cada futura Gabriela pode vir falar, sem medo de represálias dos companheiros. É por isso que só aceitamos mulheres no grupo", adiantou ainda.

Na vigília em Braga participaram cerca de uma centena de pessoas. E o grupo já tem preparadas mais ações de "informação e de luta". Porque "este flagelo não pode continuar", disse Anabela Ataíde.

Para o dia 5 de outubro está a ser organizada uma caminhada que vai passar pelo cemitério de Braga e acabar no tribunal da cidade, passando ainda pelas instalações da Segurança Social: "sítios onde nos devíamos sentir seguras e não sentimos", explica a fundadora.

O grupo vai ainda marcar presença à porta do Tribunal de Braga quando o ex-companheiro de Gabriela, que está atualmente detido preventivamente, for julgado.

"Vamos lá estar, de forma ordeira, para lembrar os homens da Justiça que há houve Gabrielas a mais e se as penas continuam a ser quase simbólicas mais haverá", anunciou.

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  • Joaquim Santos
    26 set, 2019 Tojal 13:28
    Onde se encontra a génese da violência doméstica? Na depravação sexual do ser humano. O ser humano depravado sexualmente tende para a violência verbal e física, por norma dirigida ao sexo contrário. Os movimentos extremistas, especialmente de esquerda, valorizam e promovem a depravação sexual, pois dos depravados sexuais saem bons revolucionários. Falar de comportamentos sexuais, dialogar sobre sexo, ainda que seja com intuitos educativos incita sempre à prática. A pornografia e a cultura vigente, transferiu o cérebro para os órgãos genitais, levando ao embrutecimento mútuo dos seres humanos. Quando há violência masculina, há também violência feminina, pois ambos, apenas têm como objecto de vida o sexo. É mais visível sobre a mulher por imperar no homem mais força bruta.

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