02 nov, 2019 - 16:24 • Redação com Lusa
Dois bombeiros da corporação de Borba ficaram feridos na madrugada de hoje, num incidente que começou por volta da meia noite e meia, mas que só ficou sanado pelas 3h, com a intervenção da GNR e da PSP.
Os bombeiros deram conta do ataque na sua pagina da rede social Facebook.
O desentendimento começou com um pedido de ajuda feito junto da corporação, que gerou algumas dúvidas entre o corpo de voluntários.
“O pessoal que atendeu esse pedido verificou que a situação reportada podia não corresponder à verdade e perguntou às pessoas se já tinham ligado para o 112 com o intuito de ativar o Sistema Integrado de Emergência Médica (INEM)”, explicou o comandante dos Bombeiros de Borba à Renascença, Joaquim Branco.
Após este pedido, por parte dos voluntários, o grupo disse que “não tinha ligado e que não tinha de o fazer”. Joaquim Branco diz que “houve insistência para que o fizessem, mas a partir daí as pessoas partiram para as agressões físicas”.
Um elemento do grupo que invadiu as instalações terá partido a porta de vidro da entrada de forma a conseguir entrar no edifício. Durante este tempo, os bombeiros fugiram para dentro de carros e para outras áreas dentro do quartel.
Dois bombeiros sofreram ferimentos ligeiros, um por agressão a murro e o outro devido a vidros partidos da porta principal do quartel, tendo sido transportados para o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Estremoz.
A GNR de Borba, alertada pelos bombeiros, esteve no local a tomar conta da ocorrência, posteriormente com reforço de militares do corpo de intervenção, de acordo com o comandante dos bombeiros.
Fonte da GNR indicou que não há detenções, nem foram identificados, ainda, suspeitos do grupo envolvido na ocorrência, mas o caso está a ser investigado.
No comunicado, indica que "exara ainda o seu veemente protesto", considerando que "esta criminalidade não pode ficar impune".
"Do que estiver ao alcance desta Federação tudo faremos para dissuadir este tipo de comportamentos junto das instâncias competentes na defesa dos interesses dos homens da paz e da sociedade civil", adianta o comunicado.