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Nova ministra garante a Marcelo empenho na causa dos sem-abrigo

06 nov, 2019 - 00:03 • Redação

Ana Mendes Godinho esteve, esta terça-feira à noite, na preparação de refeições para sem-abrigo, em Lisboa, ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, e garantiu que o novo Governo está empenhado em resolver o problema.

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É a resposta às dúvidas do Presidente da República sobre a situação dos sem-abrigo. O Governo garante que vai continuar o trabalho para erradicar o fenómeno até 2023.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assegura que o executivo vai prosseguir com as ações em curso e tentar resolver as situações mediante as necessidades, bem como o manter compromisso de sinalizar novos casos.

Ana Mendes Godinho esteve, esta terça-feira à noite, na preparação de refeições para sem-abrigo, em Lisboa, ao lado de Marcelo Rebelo de Sousa, e garantiu que o novo Governo está empenhado em resolver o problema.

“Garantir que continuamos aquilo que foi identificado como as ações que tínhamos de garantir, nomeadamente tentar encontrar habitação para as pessoas, tentar encontrar soluções para cada uma das situações, porque sabemos que cada situação é diferente e precisa de uma resposta adequada e próprio”, declarou a ministra da Solidariedade.

“Estamos aqui a sinalizar isto, o compromisso é continuarmos a tentar fazer o melhor possível em cada momento, sabendo que há sempre situações novas a acontecer e conseguirmos responder aos novos problemas que vão surgindo. É não dar nunca o trabalho como adquirido e, pelo contrário, é conseguirmos ir respondendo aos problemas que temos e é o compromisso total nesse sentido”, salientou.

O Presidente da República disse que ter a ministra que tem a tutela do setor “empenhada, no terreno”, representa uma “boa notícia” para a causa dos sem-abrigo.

Marcelo Rebelo de Sousa durante a visita a alguns sem-abrigo no centro de Lisboa lembrou que o caminho para a resolução do problema pode ser sinuoso.

“Depende muito de duas coisas. Primeiro, da crise internacional. Se houver crise internacional aumenta imediatamente o número de sem-abrigo. Durante a presença da crise, em Lisboa, não havia 361 como hoje, havia 1.400. Segundo, dependente muito desta capacidade de resposta”, afirma o chefe de Estado.

Esta terça-feira à tarde, Marcelo Rebelo de Sousa disse que ia perceber se o novo Governo, com uma nova equipa na Segurança Social, tenciona ou não prosseguir a ação iniciada pelo anterior executivo face às pessoas em situação de sem-abrigo.

"Este é o momento de o novo Governo decidir se quer, sim ou não, levar por diante aquilo que começou no Governo anterior. Neste momento há novos problemas, há novos desafios, há novas situações", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

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