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"Máfia do Sangue". Sete arguidos acusados de corrupção, abuso de poder e outros crimes

08 nov, 2019 - 13:05 • Celso Paiva Sol

Seis pessoas e uma empresa são acusadas de corrupção passiva e ativa, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder, e branqueamento de capitais.

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É oficial. O Ministério Público confirmou esta sexta-feira que deduziu acusação contra sete arguidos no inquérito “O negativo”, mais conhecido por "Máfia do Sangue".

Embora não sejam avançados nomes, é certo que entre os acusados está Paulo Lalanda e Castro, ex-administrador da farmacêutica Octapharma, e Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Em comunicado, a Procuradoria Geral da República revela que os arguidos (um deles pessoa coletiva) são acusados de corrupção passiva e ativa, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder, e branqueamento de capitais.

Em causa está a escolha da Octapharma para o fornecimento de plasma inativado aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), um processo que o Ministério Público e a Polícia Judiciária consideram estar envolto em diversos crimes.

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