11 nov, 2019 - 07:36 • Redação com Lusa
A partir desta segunda-feira, está marcada uma greve contra a violência, a presença de amianto nas escolas e a falta de funcionários. O protesto, convocado pelo Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.), decorre até ao final da próxima semana.
Está ainda prevista a realização de várias manifestações.
Este protesto, entre 11 e 22 de novembro, pode vir a causar constrangimentos em várias escolas.
Depois de um mês de greve nacional contra a presença de amianto nas escolas, o S.TO.P. decidiu prosseguir a contestação até 22 de novembro.
Desde que começou a greve contra o amianto, a 3 de outubro, “fecharam cerca de dez escolas” e realizaram-se várias iniciativas, tais como cordões humanos e marchas, afirmou André Pestana, o dirigente do mais jovem sindicato de professores.
A presença do amianto “representa um problema de saúde pública e ambiental”, salientou, lembrando a promessa feita em setembro de 2016 pelo primeiro-ministro, António Costa, de erradicar esta substância perigosa até 2019 e que continua “claramente por cumprir”.
A presença de amianto nas escolas e a falta de funcionários são os dois motivos desta greve a que se juntam a falta de professores e a violência nas escolas, explicou André Pestana, lembrando os recentes casos de agressões e as notícias que dão conta que existirem cerca de 50 mil alunos sem aulas por falta de docentes.