Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Tabaco aquecido é a "melhor alternativa", apesar dos malefícios, garante Tabaqueira

05 dez, 2019 - 21:01 • Lusa

Fabricante nacional e subsidiária da Philip Morris International admite que produto não é "inócuo ou isento de riscos", mas é menos prejudicial do que os cigarros.

A+ / A-

A Tabaqueira defendeu esta quinta-feira que o tabaco aquecido é uma "melhor alternativa" para os fumadores, apesar de ser prejudicial para a saúde.

"Não sendo o tabaco aquecido um produto inócuo ou isento de riscos, consiste, não obstante, numa melhor alternativa para eles [fumadores] do que os cigarros", refere a fabricante nacional de cigarros, subsidiária da Philip Morris International.

A empresa reagia assim, em comunicado, à Direção-Geral da Saúde e ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), que, numa nota de imprensa divulgada esta quinta-feira, advertem que "não existem cigarros eletrónicos nem produtos de tabaco seguros, nomeadamente tabaco aquecido", pois "apresentam riscos para a saúde e não devem ser consumidos".

A Tabaqueira cita "evidência científica independente", entidades como o regulador do medicamento norte-americano e laboratórios da rede TobLabNet, da Organização Mundial de Saúde, para justificar o recurso ao tabaco aquecido, "uma solução sensata" para os fumadores.

"Estamos absolutamente de acordo que a melhor opção é não começar a fumar e, para os fumadores, é deixar completamente de usar produtos de tabaco ou com nicotina. No entanto, a realidade é que muitos não o irão fazer. Estes fumadores merecem uma solução sensata baseada em evidência e não simplesmente mensagens que podem afastá-los de melhores opções do que fumar cigarros", refere o diretor-geral da Tabaqueira, Miguel Matos, citado no comunicado.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+