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Risco de cheia em Montemor mantém-se, apesar de redução do caudal do Mondego

23 dez, 2019 - 15:32 • Teresa Almeida com redação

Proteção Civil admite que, a qualquer momento, a água do Mondego pode voltar a galgar as margens, embora com menos gravidade.

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Mantém-se o estado de alerta em Montemor-o-Velho. Apesar de haver menos caudal no rio Mondego e de haver sinais positivos de melhoria, o risco de cheia mantém-se. A Proteção Civil admite que, a qualquer momento, a água pode voltar a galgar as margens, embora com menos gravidade.

“Apesar de termos menos caudal, o risco de cheia continua. Toda esta bacia, que está cheia de água, vai permanecer durante semanas com água”, disse aos jornalistas o comandante operacional distrital Carlos Tavares, numa conferência de imprensa realizada em Montemor-o-Velho.

Já o presidente da Câmara Municipal de Montemor, Emílio Torrão, pede o fecho imediato da margem direita do rio Mondego para proteger a população.

“A margem direita tem de ser imediatamente fechada, nem que seja com uma solução provisória, por duas razões: para proteção dos munícipes e também para que os agricultores possam recuperar a sua normal atividade económica”, diz o autarca.

Emílio Torrão acrescenta a necessidade do executivo fornecer equipamentos. O presidente da Câmara garante que o pedido segue para o governo ainda esta tarde.

“Hoje mesmo virá a senhora ministra da Agricultura, que vou sensibilizar para isto. O Governo tem de disponibilizar imediatamente os meios para que as duas situações sejam resolvidas”, diz o autarca.

As descargas das barragens foram suspensas e não há necessidade de retirar mais pessoas. O ministro do ambiente garante que serão precisos dois meses para repor a normalidade no caudal do rio.

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