26 dez, 2019 - 14:14 • Lusa
Durante o mês de novembro, mais de 3.650 voluntários do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e da Associação de Guias de Portugal (AGP) percorreram 108 quilómetros de costa portuguesa e zonas ribeirinhas à procura de lixo e o resultado foi a recolha de 16,5 toneladas de lixo em 17 distritos do país e dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, anunciou esta quinta-feira, a Fundação Oceano Azul, que gere o Oceanário de Lisboa e foi responsável pela iniciativa.
"As beatas de cigarro, garrafas de plástico e cotonetes foram os objetos mais encontrados, seguindo-se pneus, cartuxos de caça e cápsulas de café. Destaca-se uma garrafa de plástico e um copo de iogurte com validades de 1997 e de 1998, respetivamente", refere um comunicado do Oceanário de Lisboa.
"Já não existem dúvidas de que o lixo marinho é uma das principais ameaças à biodiversidade marinha e aos seres humanos e que a conservação do oceano é uma responsabilidade de todos. É um tema urgente. Por isso, continuamos a promover o conhecimento sobre o oceano e a sensibilizar as crianças e os jovens para a atual crise que se atravessa", diz Diogo Geraldes, do Departamento de Educação do Oceanário de Lisboa, citado no comunicado.
Medida aprovada por larga maioria em Estrasburgo. (...)
A Fundação Oceano Azul e o Oceanário de Lisboa promoveram esta mobilização nacional disponibilizando materiais, como luvas reutilizáveis, balanças e sacos. Durante as ações de limpeza, os educadores marinhos do Oceanário realizaram o programa "Plasticologia Marinha" com o objetivo de sensibilizar os participantes para o tema do lixo marinho, acrescenta o comunicado.