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Três agressões a médicos. Novo caso aconteceu em Setúbal

03 jan, 2020 - 07:30

Ministério da Saúde “tem acompanhado com preocupação” os últimos casos e garante “estar a estudar novas medidas” para garantir a segurança dos médicos.

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Há a registar casos de agressões a médicos em menos de uma semana. O último aconteceu em Setúbal, onde um casal de médicos foi agredido com mesas e cadeiras no Hospital de S. Bernardo.

Segundo o relato do “Jornal de Notícias”, o agressor, que terá esperado cerca de quatro horas para ser atendido, começou por ameaçar a médica, que pediu auxílio ao marido, também ele clínico.

Os dois acabaram sequestrados dentro do gabinete, obrigando o agente da PSP que estava de serviço naquela unidade arrombar a porta para socorrer os médicos.

Este episódio aconteceu apenas quatro dias depois de uma médica ter sido espancada por uma doente. As agressões levaram a que tivesse de ser operada, lembra o diário.

Este caso aconteceu na última terça-feira, no mesmo dia da agressão a um médico em Moscavide, por um jovem que queria uma baixa médica.

O mesmo homem jovem voltou a provocar desacatos esta quinta-feira, na unidade de saúde familiar do Prior Velho. Desta vez ficou-se pelas agressões verbais ao médico de família, que também decidiu não lhe justificar as faltas ao trabalho.

O Ministério da Saúde garante que “tem acompanhado com preocupação” os últimos casos de agressões a médicos nos hospitais portugueses e que “está a estudar novas medidas” para garantir a segurança dos médicos.

Fonte do ministério revelou à Renascença que os últimos casos têm causado preocupação junto do ministério e que, por isso, estão a ser estudadas novas medidas para evitar que volte a acontecer. A mesma fonte não revela, no entanto, que medidas poderão ser estas.

Comentários
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  • FP
    04 jan, 2020 pratico 13:21
    Calma, agora vai haver um "botão de pânico" que consiste em marcar um determinado código num telefone e esperar para ver se alguém aparaece daí a meia-hora ... Quer dizer o agressor ou a agressora vai dar hipótese de correr para o telefone, marcar o código, ficar à espera e só conclui a agressão depois... Típico do PS: finge que faz alguma coisa, para continuar tudo na mesma. Fardas, e alteração da lei que os faça ficar dentro, e não serem libertados no próprio dia. Isso é que é preciso.
  • Cidadao
    03 jan, 2020 Lisboa 11:32
    As pessoas agora, são o que são e contra isso pouco há a fazer. Mas há muito a fazer em termos desta ideia de impunidade que grassa por aí. A primeira coisa a fazer é a alteração da Lei: é inconcebível que pouco ou nada aconteça aos agressores - nem um dia passam na cadeia, são libertados no próprio dia!!! - quando capturados. A segunda, é pôr "homens no terreno", refiro-me a presença polícial em Hospitais, centros de saúde, escolas, Tribunais, onde for preciso - mesmo que para isso se tenha de demitir o Centeno e abrir os cordões à bolsa para contratar polícias, é que Portugal não é seguro, só porque os turistas podem passear à noite. A terceira é começar a ministrar cursos de auto-defesa e mesmo permitir a civis o uso de armas não letais - tasers, sprays, etc. Isso tudo revelar-se-à bem mais útil que as "preocupações" do Ministério e as "medidas que estão a ser estudadas" e que normalmente ou não saem do papel ou são retórica inconsequente.
  • Digo eu
    03 jan, 2020 Cá 08:46
    Pelo menos em Setúbal, havia um agente policial, valha-nos essa. Agora na esmagadora quantidade de sítios onde não há polícia, nem sequer seguranças privados, a unica defesa é a defesa própria das pessoas. Se o médico já não tem idade para "aviar um bom murro" ou uma taser no bolso ...

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